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SERRA DA ESTRELA - MACIÇO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Nesta viagem denominada de Viagem Medieval, participaram 13 autocaravanas de um máximo previsto de 15. Isto porque a logística não permitia mais autocaravanas nas zonas de visita. Começamos por pernoitar na Sexta-Feira em Viseu no Parque de S. Mateus. Sábado percorremos: Parada de Gonta, Póvoa Dão, Linhares, Folgosinho, e Gouveia. Domingo: Celorico da Beira, Mangualde, e regresso. Esta viagem denominada de Viagem Medieval coincidiu com os nevões, mas tirando um ou outro ponto de neve, nunca foi grande obstáculo para a circulação das autocaravanas. Nos intermeios houve jantar e convivio, entre todos os participantes do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português.


                HISTÓRIA:
Conta o povo que o nome Serra da Estrela foi dado em tempos que já lá vão por um pastor que vivia em parte incerta no Vale do Mondego. Passava as noites a contemplar uma estrela que brilhava tanto que iluminava o cimo de uma serra próxima. Até que se decidiu e foi ao encontro daquela luz cintilante que o atraía tanto, na companhia do seu fiel cão. Depois de muitos dias de subida chegaram ao cume. Impressionado com a luminosidade da estrela, disse para o seu cão: "a este lugar que parece favorito dos astros vou chamar Serra da Estrela e a ti que me acompanhaste vou dar-te o mesmo nome."


O maciço rochoso da Serra da Estrela corresponde à maior Serra portuguesa, situando-se aqui o ponto mais elevado de Portugal continental- Torre -a 1993 metros. Este maciço rochoso constitui o Parque Natural da Serra da Estrela, criado em Julho de 1976, abrangendo vários concelhos. No maior maciço da cordilheira central aparece um vasto planalto, rasgado por vales onde correm os rios que aqui nascem, o Mondego, o Zêzere e o Alva.


Vales em U, covões e lagoas de origem glaciária são as marcas que toda esta zona sofreu com a intensa acção dos gelos durante a era quaternária. De tudo podemos ver nesta grande serra, desde casais isolados entre as pastagens e os campos de centeio, a povoações, como Loriga e Alvoca, alcandoradas em espigões rochosos, a campos férteis de milho e vinha, a locais onde só a giesta cresce. O povoamento da Serra fez-se desde a Idade Média a partir da base. Mas encontram-se vestígios de outros tempos. Os romanos construíram uma via que ligava Mérida a Braga; Os árabes deixaram sistemas de rega e a cultura das árvores de fruto e os visigodos deixaram a organização do espaço rural através do "Código Visigótico".


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CABEÇA DO VELHO E FARAÓ - SERRA DA ESTRELA




Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A CABEÇA DO VELHO:

São várias as formações rochosas parecidas com cabeças humanas, para além da Cabeça do Velho e do Faraó retratadas aquí, existem ainda na circunferencia da serra da estrela outras semelhanças como: A Cabeça do Preto e a Cabeça da Velha. Para além destas pedras esculpidas pela natureza existem igualmente outras aparencias naturais como o conjunto dos cântaros Magro, Gordo e Raso, o Poio do Judeu, a Pedra do Urso, o Lapão da Ronca, e a Fraga do Padre-Nosso. Uma arte natural que nos vai sueprendendo às voltas pela Serra da Estrela a Rainha das alturas de Portugal.



  A CABEÇA DO FARAÓ:

A Cabeça do Faraó, mais uma maravilha esculpida pela artista Natureza.


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SERRA DA ESTRELA - GUARDA




Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Serra da Estrela pertence ao Distrito da Guarda, e define-se como o ponto mais alto de Portugal, com os seus 1.993 metros de altitude máxima. Neve só mesmo no inverno e não é sempre. Único lugar natural de Portugal para se praticar esqui ou desportos de inverno com neve natural. De referenciar que já existem espaços na zona do maciço com rampas de neve artificial para a prática de atividades "no gelo artificial" todo o ano.

COMO CHEGAR:
Desde o Porto:
Siga pela A1 até ao nó de Albergaria. Saia e entre na A25 no sentido Viseu/Vilar Formoso. Siga até encontrar a saída para Viseu, saia e siga em direcção a Nelas pela N231. Quando chegar a esta localidade siga em direcção a Seia pela mesma estrada.
Desde Lisboa:
Siga pela A1 no sentido Norte até ao nó de Coimbra. Saia e entre no IP3 no sentido Viseu. Siga nessa estrada até encontrar a saída para Nelas. Quando chegar a esta localidade siga em direcção a Seia pela N231.


                HISTÓRIA:
Oppidum Sena, antiga cidade de Sena, hoje Seia, foi fundada há 2400 anos pelos Túrdulos. Durante muito tempo foi dominada pelos árabes, sendo definitivamente conquistada por D. Fernando Magno em 1055, que mandou edificar o seu castelo.
Em 1132 D. Afonso Henriques fez a doação de Seia ao seu valido João Viegas por reconhecimento dos serviços prestados. Quatro anos depois, o primeiro rei de Portugal atribuiu a Seia o seu primeiro foral, designando-a por Civitatem Senam (Cidade de Seia), albergando na altura no seu perímetro meia dúzia de pequenas povoações circunvizinhas.





Data de 1510 a outorga do segundo Foral Novo, por D. Manuel I, sendo já o concelho composto pelos lugares de Passarela, Lages, Folhadosa, Pinhanços, Santa Comba, Sameice e outros pequenos casais. No séc. XIX o concelho viria a conhecer um substancial alargamento com a agregação de importantes concelhos tais como Alvôco da Serra, Loriga, Vila Verde, Santa Marinha, Sandomil, São Romão, Valezim, Vide, Vila Cova à Coelheira e Torroselo. No início do séc. XX o concelho estava então constituído por um novo quadro administrativo com 29 freguesias e cerca de 115 pequenas povoações.


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