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PONTEIRA - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia Granítica de Ponteira pertencente à União de Freguesias de Paradela do Rio, Contim, e Fiães do Rio. São agora, 7, os lugares desta União de Freguesias: Paradela, Ponteira, Contim, São Pedro, Vilaça, Fiães do Rio e Loivos.
Na minha opinião, Ponteira é a aldeia mais visitável desta rica e vasta região de Montalegre, a mais interessante do ponto de vista das origens rurais que a caracterizam. Não fosse os arranjos das ruas com o empedrado e o saneamento básico, e era seguramente uma viagem no tempo e às origens para quem a visitasse.

O gado vai sozinho para os currais, os caminhos estão cobertos de vestígios da passagem sistemática e diária do gado de pasto, seja bovino ou caprino, algumas casas mantêm as lareiras diretas sem chaminé para os fumeiros, as paredes pretas, e a telha à vista, são um retrato fiel e original das aldeias tradicionais Portuguesas em todo o seu esplendor. Uma das aldeias mais emblemáticas que visitei. Destaco também uma visita à pedra bolideira, que constatei in-loco, que até uma criança faz movimentar este enorme penedo. Uma Aldeia Tradicional e genuína a visitar. Recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA


   ALDEIA DE PONTEIRA:

Anexa á Freguesia de Paradela do Rio, goza de paisagens deslumbrantes, um povoado implantado em penedias fragosas (com uma “pedra bolideira” no Castro)(vêr fotos), até às margens da barragem. Este pequeno povoado (Ponteira) terá sido o primitivo assento da paróquia. Nesta freguesia existe um alto monte, conhecido por “Rocha da Ponteira”, onde, em tempos idos, se fez a extracção de ametistas.
Data do século III ou IV antes de Cristo a ocupação humana destas terras, como o atestam achados de três colares de ouro que foram encontrados próximos da albufeira, na margem esquerda do rio Cávado. A sua origem remonta aos Celtas, sendo usados pelos chefes guerreiros como insígnias. A existência destas três peças permite concluir o quão perfeita era já a indústria joalheira no período hispano-céltico, e a existência da exploração mineira de ouro antes do domínio romano. D. Afonso III, em 1258, concedeu carta de aforamento de um casal a Pedro Durando e sua mulher, Maior Pelágio.


Paradela foi vigairaria da apresentação do reitor de Santa Maria de Viade, passando depois a reitoria. Na Segunda Invasão Francesa, as tropas comandadas por Soult passaram por Ponteira e Paradela rumo a Montalegre, onde chegaram em 17 de Maio de 1809, depois de terem sido atacadas na ponte da Misarela por um grupo de Barrosões, que lhes infringiram inúmeras baixas.
Acesso a informações de toda a região de Montalegre.


Fonte: www.patrimonio-turismo.com/


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